Eu juro, de verdade, que eu já não queria mais escrever sobre você ou sobre nós, mas é que eu me deparo com um lápis e uma folha de papel e pronto, lá estou eu me deleitando sobre as linhas com os meus pensamentos mais longínquos e não uniformes. Você é uma das invasões mais constantes em minha mente e que em diversos momentos tentei bloquear, me desfazer. Já não estávamos juntos, a decisão fora minha, tenho total consciência disso, afinal, quem de nós senão eu mesma para acabar com tudo? Sabe, eu acabei, acabei mesmo, fui embora na esperança de viver novas coisas, na esperança de respirar novos ares. Mas de que adiantam todas as novidades da vida se nenhuma delas foi capaz de me entender só de olhar? Você era e continua sendo o único que consegue dar sentido às coisas mais simples que existem e nenhuma novidade foi capaz de tal feito. Peço desculpas a quem não entendeu, ou talvez não devo nem pedir, é que um amor tão grande, capaz de superar a distância e a vontade de esquecer, nã...