Desde muito cedo tinha meus planos do começo ao fim traçados. Anos, idade, tempo, tudo certo, eu tinha a receita certa para a felicidade! Será mesmo? Assim como um piloto de avião que tem toda a sua rota traçada e seu caminho, cheio de estratégias, minuciosamente calculado, assim era eu e o meu caminho, assim eram eu e meus planos e sonhos, tão unidos e tão certos ao mesmo tempo. Mas, por algum motivo, que não há explicação, meus planos deram errado.
Simplesmente tudo deu errado! Todas as áreas imagináveis de minha vida foram por água abaixo. E eu até hoje tento entender o porquê. Mas talvez o porquê seja aquele que eu tanto teimo em não entender, o tal do "aconteceu porque tinha que acontecer", "simples, tinha que ser assim" e por aí vai. A lista de frases e textos motivadores é imensa nesse quesito, mas quando acontece com a gente sai pra lá com tudo isso. É choro, é o tal do ranger de dentes, é lamentação. Pelo menos foi assim comigo por tamanha resistência aos lados tristes e difíceis da vida. E eu simplesmente não soube aceitar o "simples, tinha que ser assim" de uma maneira muito fácil não... Haja tamanha inflexibilidade!
Foi choro. Foi raiva. Foi lamento. Como que de uma hora pra outra tudo tinha dado errado? O que eu tinha feito de errado para tudo estar dando tão errado? rs Arrependimento, culpa, qual sentimento ruim não pairava sobre mim? Difícil saber. Foi uma avalanche de emoções que eu não sabia lidar. Tudo foi por água abaixo, o tsunami havia acontecido em minha vida e eu havia ficado ali, inerte, olhando tudo ao meu redor que havia sido destruído. Fiquei por ali, apenas sendo observadora da minha própria vida por muito tempo, pois não, eu não aceitava nada do que estava acontecendo. Tinha virado então a maior espectadora de minha própria vida. Fiquei intacta e no papel de vítima dos maus acontecimentos que a vida havia me pregado. Oh coitada! Acreditem ou não eu havia encerrado ali o papel de protagonista de minha própria história.
Até que não houve outra saída se não aceitar. Aceitei. Doeu? Doeu, mas não havia outra estratégia. O primeiro passo foi esse, aceitar que nem tudo sai como planejado. E a partir dali parar para ver tudo o que podia dar certo dali pra frente. Hoje em dia, pasmem, até consigo agradecer aos meus planos que deram errado. Graças a esses planos falidos eu pude retomar a escrita e atividades que fui deixando ao longo do caminho. Ainda bem que meus planos deram errado, pois assim também pude olhar com mais atenção para cada segundo da vida que passa. Agradecer mais cada momento bom que vivo. Graças a "destruição de meus planos infalíveis" pude reiniciar a vida, agora com mais leveza, com mais amor próprio, aceitando mais os meus erros e os erros do outro. Depois de tanto choramingar hoje eu só posso agradecer, ainda bem que meus planos deram errado...
E você, o que há de certo nesse seu plano que deu errado? Você pode não estar enxergando agora, mas com certeza uma hora você também conseguirá dizer "ainda bem que meus planos deram errado"...
Simplesmente tudo deu errado! Todas as áreas imagináveis de minha vida foram por água abaixo. E eu até hoje tento entender o porquê. Mas talvez o porquê seja aquele que eu tanto teimo em não entender, o tal do "aconteceu porque tinha que acontecer", "simples, tinha que ser assim" e por aí vai. A lista de frases e textos motivadores é imensa nesse quesito, mas quando acontece com a gente sai pra lá com tudo isso. É choro, é o tal do ranger de dentes, é lamentação. Pelo menos foi assim comigo por tamanha resistência aos lados tristes e difíceis da vida. E eu simplesmente não soube aceitar o "simples, tinha que ser assim" de uma maneira muito fácil não... Haja tamanha inflexibilidade!
Foi choro. Foi raiva. Foi lamento. Como que de uma hora pra outra tudo tinha dado errado? O que eu tinha feito de errado para tudo estar dando tão errado? rs Arrependimento, culpa, qual sentimento ruim não pairava sobre mim? Difícil saber. Foi uma avalanche de emoções que eu não sabia lidar. Tudo foi por água abaixo, o tsunami havia acontecido em minha vida e eu havia ficado ali, inerte, olhando tudo ao meu redor que havia sido destruído. Fiquei por ali, apenas sendo observadora da minha própria vida por muito tempo, pois não, eu não aceitava nada do que estava acontecendo. Tinha virado então a maior espectadora de minha própria vida. Fiquei intacta e no papel de vítima dos maus acontecimentos que a vida havia me pregado. Oh coitada! Acreditem ou não eu havia encerrado ali o papel de protagonista de minha própria história.
Até que não houve outra saída se não aceitar. Aceitei. Doeu? Doeu, mas não havia outra estratégia. O primeiro passo foi esse, aceitar que nem tudo sai como planejado. E a partir dali parar para ver tudo o que podia dar certo dali pra frente. Hoje em dia, pasmem, até consigo agradecer aos meus planos que deram errado. Graças a esses planos falidos eu pude retomar a escrita e atividades que fui deixando ao longo do caminho. Ainda bem que meus planos deram errado, pois assim também pude olhar com mais atenção para cada segundo da vida que passa. Agradecer mais cada momento bom que vivo. Graças a "destruição de meus planos infalíveis" pude reiniciar a vida, agora com mais leveza, com mais amor próprio, aceitando mais os meus erros e os erros do outro. Depois de tanto choramingar hoje eu só posso agradecer, ainda bem que meus planos deram errado...
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