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Ano novo, crise passada

Eu estou num momento muito louco da minha vida, oh que novidade, sim é novidade, porque esse momento é louco, mas não é como os outros. É um momento louco e diferente. É um momento no qual coloco em questão tudo o que sou, tudo o que sinto, tudo o que tenho e tudo o que quero ter para a minha vida. Sempre costumei fazer isso, mas agora é ainda mais frequente.

Talvez agora seja a verdadeira maturidade batendo em minha porta. Talvez seja a verdadeira e autêntica crise dos 20 anos que na verdade estou tendo com quase 21. Me sinto só, mas sei que não sou a única a passar por isso. Isso, passar, porque assim como todas as outras, eu sei que essa é só mais das mil e uma fases da minha vida, e é passageira. Não sei quanto tempo vai durar, mas sei que tem limite de duração.

Estou em uma verdadeira crise, mas já estive pior. Hoje sei lidar com ela e mantê-la em harmonia com o meu bem-estar e meu verdadeiro eu. Essa pode ser a pior forma de amadurecimento, mas foi a ideal pra mim. Eu sofri e ainda sofro, mas estou saindo mais confiante. Vai por mim, passar por uma crise não é tão ruim assim. Nesse exato momento estou pensando: o que vou fazer amanhã? Será que existe alguma forma de ser mais feliz do que essa? Ser feliz é isso ou é algo mais? Me sinto feliz, mas sei que essa felicidade pode e deve ser aumentada cada dia mais por mim e por mais ninguém.

Muitos podem achar que isso é coisa de maluco e talvez eu seja um pouco, mas não há como negar o que faz parte da minha essência. Questionar é e sempre foi parte de mim, sinto muito, mas nasci pra filosofar. Costumo sofrer com isso, já que dessa forma não consigo entender e aceitar certas realidades. Até me entender, nesse ano, foi difícil. Faz parte. O ponto positivo é poder ajudar pessoas, pois por meio do questionamento surgem as respostas que muitos procuram, mas que poucos tem coragem de perguntar. E eu faço esse papel, de questionar e questionar e assim entender as coisas de uma outra forma e ajudar aquele que ainda não entendeu.
Fonte da imagem
Chegando próximo ao reveillón descobri que 2015 não foi um tempo de crise apenas para o país, mas para mim principalmente. Descobri que se não passasse por essa crise eu não me reencontraria tão bem como ando me encontrando. Percebi que crises são necessárias para que haja progresso, eu estava precisando, assim como o Brasil está. A diferença é que eu estou fazendo algo para mudar, mas já não posso dizer o mesmo pela nossa nação. Eu entrei na crise, senti-me mal nela, busquei formas de sair e voltar ao normal. E voltei, ainda estou voltando, até melhor do que era. Pelo jeito, o objetivo está sendo cumprido. Agora, o Brasil, ainda estou aguardando a sua volta por cima.

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