Logo que acordo já não sei quem eu sou. Sou tomado pelas dores. Sou tomado pelos sentimentos. Eu? Eu não existo. Quem existe é o que sinto. E o que sinto vai muito além do que vê. Posso sentir-me feliz, mas triste ao mesmo tempo. E aí, em quem me transformo? Simples, numa Xerox dos sentimentos. É o que passo para as pessoas. É o que todos dizem ao me ver. Você é doido. Sim, sou doido. Afinal, com tantas emoções à flor da pele o que me resta é ser um pouco de cada uma delas e não me abalar por ser o que sinto.
Você se sente amada? Você acha que é sempre esquecida e que quase não faz diferença na vida das pessoas e no mundo? Saiba que muitas mulheres se sentem assim. Muitas esperam ser amadas por todos ao seu redor, mas por mais que todas as pessoas que convivam com elas amem-nas elas não sentem isso no profundo do próprio ser. E isso tem uma razão, existem dois amores que são os que mais preenchem a gente: em primeiro lugar é o amor de Deus ou em outras palavras a sua conexão com a fonte de amor que transcende a experiência humana. Em segundo lugar é o amor da gente com a gente mesma. E então, só depois, é que vem o amor dos outros pela gente. A questão aqui é que muita gente quer esse terceiro aí sem ter consciência do primeiro e muito menos do segundo amor. E sem essa consciência acabam não tendo a iniciativa de cultivá-los. Se ser amada pelos outros é bom? Claro, é ótimo. Mais do que ótimo, se sentir amado é uma necessidade humana. Mas o erro está em colocar o amor das pessoas pela gente
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