Porra (desculpe minha pequena liberdade de expressão). Pra dizer a verdade não é que eu não lembre do que fiz. É que na realidade (dura realidade) não me importo muito com o que passou. Estou pensando seriamente no que farei em 2011. Vivem me perguntando qual foi o melhor ano de minha vida. E o que respondo? ;;; é, eu não sei! Eu lembro dos fatos, não lembro de datas. Lembro o dia que nasci mas preocupo-me com o dia que morrerei. Será um dia quente? Será um dia triste para os outros? Me sinto uma tremenda planejadora do futuro, não era isso que eu queria pra mim, mas fazer o que, isso é o que tem pra hoje. Ano que vem tanta coisa virá. Tanta coisa mudará. Minha mordomia, putz, deixo pra este ano. Ano que vem será outra história. Um novo livro terei que começar a escrever. E com certeza me preocuparei com o final dele. Como livrar-me disso? Tantos me falam, tantos me aconselham, mas o meu EU parece mais forte. O meu EU só quer saber do que virá e não do que já foi.
Você se sente amada? Você acha que é sempre esquecida e que quase não faz diferença na vida das pessoas e no mundo? Saiba que muitas mulheres se sentem assim. Muitas esperam ser amadas por todos ao seu redor, mas por mais que todas as pessoas que convivam com elas amem-nas elas não sentem isso no profundo do próprio ser. E isso tem uma razão, existem dois amores que são os que mais preenchem a gente: em primeiro lugar é o amor de Deus ou em outras palavras a sua conexão com a fonte de amor que transcende a experiência humana. Em segundo lugar é o amor da gente com a gente mesma. E então, só depois, é que vem o amor dos outros pela gente. A questão aqui é que muita gente quer esse terceiro aí sem ter consciência do primeiro e muito menos do segundo amor. E sem essa consciência acabam não tendo a iniciativa de cultivá-los. Se ser amada pelos outros é bom? Claro, é ótimo. Mais do que ótimo, se sentir amado é uma necessidade humana. Mas o erro está em colocar o amor das pessoas pela gente
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