Olá pensadores de plantão? Como vocês estão? Eu espero que bem *-* E se não estiverem ainda ficarão!
Na postagem de hoje eu decidi falar como eu superei a depressão. Olha, eu ainda não estou 100%, mas posso garantir que uns 95% por aí eu já estou e então me sinto pronta para falar sobre isso.
Lembrando que, para a série "Eu saí da depressão, você também pode!", já temos quatro postagens que fiz com todo o amor do mundo para vocês, que são:
Início - Aqui é a postagem de inauguração na qual eu explico o que é a série e o propósito dela.
Sinais durante a vida - Nesta postagem eu já falo alguns sinais que, eu não percebi, mas já existiam durante a minha vida e indicavam algo que poderia se tornar um problema maior no futuro.
Sintomas - Aqui eu falo exatamente tudo o que senti em uma lista com 20 sintomas, desde o começo e durante o processo depressivo, com o intuito de ajudar a quem passa e quem está ao lado a identificar e procurar solução.
Afinal, o que é a depressão e como identificar? - Nessa postagem decidi definir em palavras o que é a depressão, pois nada melhor do que alguém que já passou por isso para falar sobre. Além disso contei com o auxílio de minha psicóloga que esclareceu, sob um olhar profissional, o que é a depressão e como identificar em si mesmo ou em outra pessoa.
Falarei aqui sobre o que funcionou comigo, mas uma coisa que já posso te adiantar é: cada ser humano é único e certas coisas podem funcionar melhor para você do que para mim e vice-versa, ou seja, não é preciso ficar fixo em uma "receita" apenas. Não se apeguem em meu caminho como a fórmula mágica da cura, ele foi o meu caminho e pode ser que alguns dos passos funcione sim com você. Existem vários caminhos e passos e você é o responsável por testá-los e ver qual funciona melhor (aprendi isso com a Coach Valéria Fonseca). O que todos têm em comum é que tratam-se de cuidados para várias áreas da sua vida que, na depressão e fora dela, precisam ser cuidados (corpo, mente, alma, emoções, espiríto). Então vamos lá para a "receita" que funcionou comigo?
Psicólogo - O psicólogo me ajudou a entender as causas de minha depressão e lidar com ela até que eu ficasse bem. Traçamos uma linha, desde a minha infância, até hoje, entre mil e um acontecimentos e experiências que tive, para encontrar possíveis razões para aquele estado. Além disso ele me ajudou a encontrar saídas para a forma que me encontrava. Fui apresentada a roda da vida por exemplo, que falei mais sobre AQUI. Lembrando que ele é um auxílio, a melhora mesmo dependeu de mim, de minhas atitudes. Eu precisei agir de acordo com o que encontrávamos na terapia.
Psiquiatra - O psiquiatra entrou com a medicação. Por que a medicação foi necessária? Ela foi para mim um tipo de empurrão, eu me sentia cansada e mal demais (características de depressão) e a medicação me ajudou a dar os primeiros passos. Ela foi fundamental, eu morria de medo, mas entreguei nas mãos de Deus e aceitei a ajuda do médico, foi a melhor decisão. As vezes é preciso aceitar que sozinhos não conseguimos e não há problema algum nisso.
Espiritualidade - Isso aqui para mim foi crucial. Sempre fui uma pessoa de fé, mas esse momento fez a minha fé se fortalecer ainda mais. Mais do que qualquer tratamento, a espiritualidade agiu diretamente na minha alma. Frequentei missas, grupos de oração, retiros, realmente me aprofundei muito na minha espiritualidade de acordo com as minhas raízes (cristã católica). Muitas pessoas da igreja mesmo me ajudaram como ninguém, de forma pessoal com mensagens, e espiritual com orações, serei eternamente grata.
Família - A família foi essencial! Eles, mesmo sem entender nada, ajudavam no que podiam. Mesmo que você não tenha uma família ao lado é importante ter, pelo menos UMA pessoa, até que desconhecida que possa te apoiar. Não somos nada sozinhos, precisamos sim uns dos outros, só não podemos ser totalmente dependentes deles para melhorar.
Amigos - Mesmo não ajudando diretamente, os encontros com os amigos me ajudaram a sair de casa para fazer alguma coisa. Por mais que o seu corpo e a sua alma não queiram é bom se encontrar com as pessoas.
Namorado (ou alguém que você possa contar, nem que seja UMA pessoa) - Sempre falo, se tiver UMA pessoa, pode ser até um padre, um mentor espiritual, que seja, que possa ser seu auxílio, ombro amigo nesse momento.
Lembrando sempre que a nossa melhora não depende dessas pessoas não ok? Todos estiveram ao meu lado, mas nos piores momentos tudo depende do que a gente faz pra ficar bem.
Fazer coisas que gosto e me fazem bem - Essa foi mais uma coisa totalmente crucial. Retomei várias atividades que ao longo da vida tinha deixado pra lá (escrever, desenhar, pintar, fazer arte) e essas atividades foram sérios remédios para minha cura.
Resgatar sonhos - Meus sonhos não haviam morrido, mas eu me sentia como se estivesse no meio da estrada precisando de uma pausa e cansada pelo caminho. Foi hora de resgatar meus sonhos, até da infância (aquelas coisas que dizemos sobre salvar o mundo e tudo mais), com força total. Meus sonhos trouxeram novamente o sentido e o gosto de viver.
Arte - Entrar em contato com a arte reavivou a minha alma. A arte tem um poder incrível, pode acreditar! Então resgatei práticas como: desenho artístico, maquiagem, maquiagem artística, pintura facial, artesanato com aplicações, recorte e colagem, escrita e fotografia criativa.
Então pensadores, exatamente TODOS esses elementos que citei me ajudaram totalmente em meu processo de cura. Além deles ainda tive apoio de livros, grupos que falavam sobre e projetos gratuitos que encontrei na internet e citarei mais detalhadamente em postagens futuras. E como eu falei, cada pessoa é única então cada caminho será único, exclusivo. Eu, por exemplo, sou apaixonada por arte e criatividade e tive que resgatá-las. Quem não é, não adianta falar para fazer que não vai adiantar. A pessoa precisa fazer tudo o que tem a ver com ela, que ela lembra, até que vagamente, que a fazia feliz. No meu caso o combo foi esse. E se não lembrar pode contar com o auxílio de um profissional por exemplo (psicólogo). E eu espero que você encontre o seu e use o pouco da fé que te resta (que eu sei que mesmo que abalada ainda resta uma luz no mais profundo do seu ser, pois a minha continuava ali, mesmo que escondida) para poder ir atrás de soluções. Pois hoje sim eu posso te dizer: Eu saí da depressão, você também pode!
Beijocas e Paçocas :*
Fontes das imagens: Imagem 1 / Imagem 2
Na postagem de hoje eu decidi falar como eu superei a depressão. Olha, eu ainda não estou 100%, mas posso garantir que uns 95% por aí eu já estou e então me sinto pronta para falar sobre isso.
Lembrando que, para a série "Eu saí da depressão, você também pode!", já temos quatro postagens que fiz com todo o amor do mundo para vocês, que são:
Início - Aqui é a postagem de inauguração na qual eu explico o que é a série e o propósito dela.
Sinais durante a vida - Nesta postagem eu já falo alguns sinais que, eu não percebi, mas já existiam durante a minha vida e indicavam algo que poderia se tornar um problema maior no futuro.
Sintomas - Aqui eu falo exatamente tudo o que senti em uma lista com 20 sintomas, desde o começo e durante o processo depressivo, com o intuito de ajudar a quem passa e quem está ao lado a identificar e procurar solução.
Afinal, o que é a depressão e como identificar? - Nessa postagem decidi definir em palavras o que é a depressão, pois nada melhor do que alguém que já passou por isso para falar sobre. Além disso contei com o auxílio de minha psicóloga que esclareceu, sob um olhar profissional, o que é a depressão e como identificar em si mesmo ou em outra pessoa.
Falarei aqui sobre o que funcionou comigo, mas uma coisa que já posso te adiantar é: cada ser humano é único e certas coisas podem funcionar melhor para você do que para mim e vice-versa, ou seja, não é preciso ficar fixo em uma "receita" apenas. Não se apeguem em meu caminho como a fórmula mágica da cura, ele foi o meu caminho e pode ser que alguns dos passos funcione sim com você. Existem vários caminhos e passos e você é o responsável por testá-los e ver qual funciona melhor (aprendi isso com a Coach Valéria Fonseca). O que todos têm em comum é que tratam-se de cuidados para várias áreas da sua vida que, na depressão e fora dela, precisam ser cuidados (corpo, mente, alma, emoções, espiríto). Então vamos lá para a "receita" que funcionou comigo?
Psicólogo - O psicólogo me ajudou a entender as causas de minha depressão e lidar com ela até que eu ficasse bem. Traçamos uma linha, desde a minha infância, até hoje, entre mil e um acontecimentos e experiências que tive, para encontrar possíveis razões para aquele estado. Além disso ele me ajudou a encontrar saídas para a forma que me encontrava. Fui apresentada a roda da vida por exemplo, que falei mais sobre AQUI. Lembrando que ele é um auxílio, a melhora mesmo dependeu de mim, de minhas atitudes. Eu precisei agir de acordo com o que encontrávamos na terapia.
Psiquiatra - O psiquiatra entrou com a medicação. Por que a medicação foi necessária? Ela foi para mim um tipo de empurrão, eu me sentia cansada e mal demais (características de depressão) e a medicação me ajudou a dar os primeiros passos. Ela foi fundamental, eu morria de medo, mas entreguei nas mãos de Deus e aceitei a ajuda do médico, foi a melhor decisão. As vezes é preciso aceitar que sozinhos não conseguimos e não há problema algum nisso.
Espiritualidade - Isso aqui para mim foi crucial. Sempre fui uma pessoa de fé, mas esse momento fez a minha fé se fortalecer ainda mais. Mais do que qualquer tratamento, a espiritualidade agiu diretamente na minha alma. Frequentei missas, grupos de oração, retiros, realmente me aprofundei muito na minha espiritualidade de acordo com as minhas raízes (cristã católica). Muitas pessoas da igreja mesmo me ajudaram como ninguém, de forma pessoal com mensagens, e espiritual com orações, serei eternamente grata.

Família - A família foi essencial! Eles, mesmo sem entender nada, ajudavam no que podiam. Mesmo que você não tenha uma família ao lado é importante ter, pelo menos UMA pessoa, até que desconhecida que possa te apoiar. Não somos nada sozinhos, precisamos sim uns dos outros, só não podemos ser totalmente dependentes deles para melhorar.
Amigos - Mesmo não ajudando diretamente, os encontros com os amigos me ajudaram a sair de casa para fazer alguma coisa. Por mais que o seu corpo e a sua alma não queiram é bom se encontrar com as pessoas.
Namorado (ou alguém que você possa contar, nem que seja UMA pessoa) - Sempre falo, se tiver UMA pessoa, pode ser até um padre, um mentor espiritual, que seja, que possa ser seu auxílio, ombro amigo nesse momento.
Lembrando sempre que a nossa melhora não depende dessas pessoas não ok? Todos estiveram ao meu lado, mas nos piores momentos tudo depende do que a gente faz pra ficar bem.
Fazer coisas que gosto e me fazem bem - Essa foi mais uma coisa totalmente crucial. Retomei várias atividades que ao longo da vida tinha deixado pra lá (escrever, desenhar, pintar, fazer arte) e essas atividades foram sérios remédios para minha cura.
Resgatar sonhos - Meus sonhos não haviam morrido, mas eu me sentia como se estivesse no meio da estrada precisando de uma pausa e cansada pelo caminho. Foi hora de resgatar meus sonhos, até da infância (aquelas coisas que dizemos sobre salvar o mundo e tudo mais), com força total. Meus sonhos trouxeram novamente o sentido e o gosto de viver.
Arte - Entrar em contato com a arte reavivou a minha alma. A arte tem um poder incrível, pode acreditar! Então resgatei práticas como: desenho artístico, maquiagem, maquiagem artística, pintura facial, artesanato com aplicações, recorte e colagem, escrita e fotografia criativa.
Então pensadores, exatamente TODOS esses elementos que citei me ajudaram totalmente em meu processo de cura. Além deles ainda tive apoio de livros, grupos que falavam sobre e projetos gratuitos que encontrei na internet e citarei mais detalhadamente em postagens futuras. E como eu falei, cada pessoa é única então cada caminho será único, exclusivo. Eu, por exemplo, sou apaixonada por arte e criatividade e tive que resgatá-las. Quem não é, não adianta falar para fazer que não vai adiantar. A pessoa precisa fazer tudo o que tem a ver com ela, que ela lembra, até que vagamente, que a fazia feliz. No meu caso o combo foi esse. E se não lembrar pode contar com o auxílio de um profissional por exemplo (psicólogo). E eu espero que você encontre o seu e use o pouco da fé que te resta (que eu sei que mesmo que abalada ainda resta uma luz no mais profundo do seu ser, pois a minha continuava ali, mesmo que escondida) para poder ir atrás de soluções. Pois hoje sim eu posso te dizer: Eu saí da depressão, você também pode!
Beijocas e Paçocas :*
Fontes das imagens: Imagem 1 / Imagem 2
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